Alta registrada em Sorocaba é quase o dobro da média nacional
O número de pessoas aptas a votar em Sorocaba cresceu quase o dobro da média do País em comparação às eleições gerais de 2018. Entre os 695.328 habitantes da cidade, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa é que 513.603 eleitores depositem seus votos nas urnas em outubro deste ano. Nas eleições de 2018 a quantidade de cidadãos que podiam votar era 458.748. Desta forma, houve aumento de 11,9% no eleitorado do município no período de quatro anos. Já no âmbito nacional, o crescimento foi de 6,21%.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atualmente, o Brasil conta com 156.454.011 eleitores. Deste total, 4.159.079 de eleitores tiveram o cancelamento do título revertido para as eleições deste ano devido à pandemia de Covid-19. Nos últimos quatro anos, o eleitorado no exterior também cresceu. Saltou de 500.727 em 2018 para 697.078 em 2022, o que representa um aumento de 39,21%. Esses 697 mil brasileiros correspondem a 0,45% do eleitorado total apto a votar neste ano. Os moradores de Sorocaba, por outro lado, correspondem a 0,32%.
Ainda conforme o TSE, as mulheres são maioria em Sorocaba e representam 53% do eleitorado. No que diz respeito a estado civil, os casados compõem a maior parte, sendo 45%. Os solteiros vêm em seguida, com 44%; enquanto os divorciados correspondem a 7% e os viúvos, 3%. Os separados judicialmente equivalem a 1%. A maioria do público tem idades entre 40 a 44 anos (10,9%), 35 a 39 anos (10,8%) e 30 a 34 anos (10,2%). Os jovens eleitores de 16 e 17 anos ainda são minoria da cidade, sendo apenas 0,3% e 0,6%, respectivamente.
Pela terceira eleição consecutiva, pessoas transgênero, transexuais e travestis conseguem votar com o nome social — aquele pelo qual o eleitor prefere ser designado — impresso no título de eleitor e no caderno de votação. Em 2018 somente 72 pessoas haviam optado pelo nome alternativo na cidade. Em 2022, esse número subiu para 172, um aumento expressivo de 138,8%.
Quanto ao grau de instrução, os dados do Cadastro Eleitoral mostram que a maior parcela do eleitorado municipal se concentra entre aqueles que declararam possuir o ensino médio completo. São 200.204 mil, o equivalente a 38,98% do total. Nas eleições de 2014, a principal faixa do eleitorado era aquela composta por pessoas com o ensino fundamental incompleto.
Por fim, os eleitores com deficiência representam 1,74% do eleitorado. As maiores dificuldades estão relacionadas à locomoção, visão e audição. Para promover a inclusão desse público, as eleições contarão com o dispositivo UE2020 neste ano. O novo modelo da urna eletrônica inclui intérpretes da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) no software do aparelho. (Wilma Antunes) (Cruzeiro do Sul)