Bem-Estar

8 de julho de 2022

Baixa umidade do ar exige atenção redobrada à saúde

Espirros, olhos irritados, coceira no nariz e coriza são sintomas comuns nesta época do ano

A baixa umidade relativa do ar, típica do inverno, faz com que a atenção à saúde precise ser redobrada, principalmente em caso de idosos. Aquele resfriado, que parece ser inofensivo, pode esconder doenças graves provocadas pelo tempo seco.

Espirros, olhos irritados, coceira no nariz e coriza são sintomas comuns nesta época do ano. Thalita Fracalossi, otorrinolaringologista da Unimed Sorocaba, afirma que isso ocorre por conta da desidratação corporal. De acordo com a médica, o ressecamento das vias aéreas acaba favorecendo a intensificação de problemas respiratórios. Assim, pessoas que têm asma, rinite, entre outras doenças crônicas e inflamatórias tendem a sofrer mais neste período.

“Os pacientes que já têm um problema respiratório identificado precisam estar em acompanhamento com um médico para que a doença de base seja controlada. É importante manter a hidratação, principalmente os idosos, que não sentem tanta sede, e as crianças”, destacou.

Para melhorar a umidade do ambiente, a médica diz que as “receitas de vovó” funcionam perfeitamente. Deixar uma toalha molhada no cômodo ou usar um umidificador de ar pode ser uma boa alternativa para manter os padrões indicados para a saúde humana. Além disso, os cuidados pessoais também são imprescindíveis. Thalita recomenda evitar banhos quentes e prolongados para evitar o ressecamento da pele. A lavagem nasal com soro fisiológico também é indicada para o controle da hidratação nasal e, claro, a ingestão de líquidos e alimentos ricos em água.

“É necessário ir ao hospital quando os sintomas incluírem tosse, sangramento nasal e secreção. Isso indica que houve uma quebra de barreira e o paciente pode estar exposto à doenças. Os pacientes costumam ser resistentes achando que é só gripe e tratam com medicamentos adquiridos facilmente na farmácia. É necessário avaliar, pois os sintomas podem ser o início de uma pneumonia ou outras doenças mais graves”, alertou. (Wilma Antunes) (Cruzeiro do Sul)