Como indica a prática clínica, o tratamento desses pacientes com canabinoides pode reduzir a ansiedade e os comportamentos autolesivos, além de ajudar a regular o sono e melhorar a interação social.
Abril é o mês dedicado à conscientização sobre o Autismo. Batizado de Abril Azul, o mês passou a ter essa temática em 2007, com o objetivo de difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno. Segundo dados do Center of Deseases Control and Prevention (CDC), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, existe hoje um caso de autismo a cada 110 pessoas. Dessa forma, estima-se que o Brasil contabilize aproximadamente 2 milhões de autistas.
O autismo é um transtorno de desenvolvimento que compromete as habilidades de comunicação e interação social. O grau de comprometimento é de intensidade variável e devido a essa variabilidade hoje é chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA). É por volta dos dois anos de idade que pais de crianças do espectro autista notam os primeiros sintomas: introspecção, irritabilidade e dificuldade de comunicação. Porém, essa condição normalmente segue para a vida adulta.
As pessoas afetadas pelos TEAs frequentemente têm condições comórbidas como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. “Os graus diagnosticados de TEA variam muito de um paciente para o outro, mas sabemos comprovadamente que a cannabis é uma forte aliada no tratamento, reduzindo a irritabilidade, combatendo distúrbios do sono e controlando a hiperatividade”, destaca o Dr. André Freitas Cavallini, diretor clínico da Gravital Sorocaba.
De acordo com o médico, o diagnóstico definitivo de TEA, em geral, é confirmado em idades variadas, baseado na evolução de cada caso. O diretor clínico da Gravital Sorocaba, porém, destaca que muitas crianças ainda são diagnosticadas tardiamente, seja por desinformação ou resistência da família. “Temos visto melhoras efetivas em relação às comorbidades em pacientes com TEA, imediatamente após a troca da medicação convencional, que muitas vezes provocam diversos efeitos colaterais”.
Tratamento
Centenas de estudos começam a indicar a terapia à base de cannabis como uma terapêutica eficiente para o tratamento do TEA. É o caso do menino Fabrício Francisco Fuschi Ferreira, de 13 anos, diagnosticado com autismo e epilepsia aos dois anos. A mãe dele, Silmara Fuschi, conta que o filho sofria muito com insônia e agressividade, dormindo, em média, apenas duas horas por noite, o que interferia diretamente na qualidade de vida dele e de toda a família. “Ele tinha crises nervosas constantes durante o dia e não ficava nem duas horas na escola”, relembra Silmara.
Ela conta que depois de fazer uso de diversos medicamentos, além de assistência médica multidisciplinar, incluindo terapia ocupacional e fonoaudiologia, Fabrício não apresentava evolução significativa. Em agosto de 2021 a família iniciou o tratamento com cannabis medicinal e em oito meses Silmara relata que viu o filho evoluir de uma forma que nunca tinha acontecido. “Posso afirmar que a cannabis mudou a vida dele e de toda a nossa família e vi o meu filho viver a infância como nunca havia vivido. Ele agora vai para a escola e fica durante todo o período, consegue se expressar, deixou de rejeitar alimentos e desfraldou”, comemora. Apesar de viver em São Paulo capital, Fabrício faz o acompanhamento com o Dr. André Freitas Cavallini, em Sorocaba.
Segundo ela, o tratamento com o óleo de CBD no início já mostrou-se eficaz e transformou o comportamento social de Fabrício, que não teve mais crises e nem ataques epiléticos. “Hoje conseguimos sair para jantar, ir ao supermercado, ele atende quando falamos com ele e o progresso é diário. O que o Dr. André fez por nós é impagável e mais uma vez afirmo que o tratamento com a cannabis medicinal salvou o meu filho”, afirma.
Cavallini conta que a alimentação muito restrita de Fabrício, além do uso constante de Risperidona acarretou também a obesidade. “Desde de que ele começou a fazer o uso do óleo de cannabis conseguimos controlar a irritabilidade, auxiliando na socialização e também no desenvolvimento dele de forma geral, desfraldando, melhorando a alimentação e considero um caso de muito sucesso”, avalia o diretor da Clínica Gravital Sorocaba.
Estudos
O canabidiol demonstrou ser benéfico para crianças com autismo em diversos estudos. Um deles, realizado em 2021 com 60 crianças que, utilizou a cannabis rica em CBD, mostrou que surtos comportamentais foram melhorados em 61% dos pacientes, problemas de comunicação em 47%, ansiedade em 39%, estresse em 33% e comportamento disruptivo em 33% dos pacientes.
Também foram avaliados qualidade de vida, do humor, assim como a capacidade de realizar atividades cotidianas, antes e após seis meses de tratamento com cannabis. Boa qualidade de vida foi relatada por 31,3% dos pacientes antes do início do tratamento, enquanto, após 6 meses, boa qualidade de vida foi relatada por 66,8%.
Em Sorocaba
Em dois anos de funcionamento com êxito e consistência no Rio de Janeiro, a Clínica Gravital – especializada em tratamentos médicos com uso da cannabis medicinal – chega à cidade de Sorocaba (SP) e torna-se a quinta clínica da rede. A Gravital está presente na cidade paulista com uma equipe multidisciplinar que atende pacientes com tratamentos que vão desde insônia e outros transtornos como ansiedade e tratamentos de doenças autoimunes.
Cavallini é formado pela Universidade Cidade de São Paulo com residência médica pelo Núcleo de Otorrinolaringologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço de São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira dos Estudos da Cannabis (SBEC) e da Associação Brasileira das Indústrias da Cannabis (ABICANN), o médico é precursor em terapias à base de cannabis com atuação em diversas enfermidades como, dor crônica, doenças neurodegenerativas (Alzheimer/Parkinson/Esclerose Múltipla), Transtorno do Espectro Autista (TEA), distúrbios do Sono, epilepsias, distúrbios da Articulação Têmporo-Mandibular, Ansiedade/Depressão, Síndromes Intestinais, Cefaléias, Doenças Autoimunes e Misofonia.
Serviço
Para conhecer mais sobre a Gravital, visite o site: www.clinicagravital.com.br
Contatos para público: Fone: 0800 591 7788
WhatsApp: (21) 95901-7011
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