De todas as minhas facetas, a de pai é a que mais me fascina e encerrar o mês dos pais com esse texto é uma forma de agradecer à Julinha, que me motiva diariamente.
A minha filha foi o ponto de partida para a dança, para o TikTok e muito antes disso, o ponto de partida para a minha jornada.
Como uma forma de ajudar a Júlia, que enfrentava uma depressão durante a pandemia, eu decidi aprender a dançar e mergulhei no universo do TikTok com os hits mais ouvidos do momento assim como mergulhei na paternidade quando descobri que ela estava a caminho.
Eu sei que a minha decisão de entrar no mundo da Julinha a salvou da depressão e foi uma forma de retribuir o que ela já fez por mim. Ela ressignificou a minha vida quando chegou nesse mundo.
Quando vi a Julinha perdendo o brilho, a vontade de viver, eu não pensei em outra coisa a não ser baixar o aplicativo. Ela olhou para mim e perguntou se eu ia dar uma de ‘tiozão’. Naquele momento, ela levantou e a gente fez o primeiro vídeo. Para a nossa surpresa, deu muita visualização e pra mim pouco importa se me acham tiozão. Sou, acima de tudo, um pai capaz de fazer qualquer coisa pela minha filha.
Preciso me desculpar por hoje não ter falado de cirurgia plástica, mas não poderia encerrar o mês dos pais sem prestar uma homenagem àquela que me fez pai e a todos os pais que se orgulham daqueles que são seus legados aqui na terra.
