Cotidiano

20 de julho de 2022

Estado regulariza 140 imóveis na zona oeste de Sorocaba

Títulos fundiários foram entregues aos proprietários na noite desta terça (19)

A emoção de finalmente estar com o imóvel regularizado tomou conta de dezenas de famílias da zona oeste de Sorocaba. Na noite desta terça-feira (19), o Governo do Estado de São Paulo entregou 140 títulos de regularização fundiária aos moradores dos jardins Excelsior e Abatiá, por meio do programa Cidade Legal.

A cerimônia de entrega da documentação aos proprietários dos lotes teve a presença do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos); do presidente da Câmara Municipal, Cláudio Sorocaba (PL); do secretário estadual da Casa Civil, Cauê Macris; do coordenador do programa Cidade Legal, Eric Vieira; do secretário estadual da Justiça, Fernando José da Costa Neto; do delegado seccional de Sorocaba, Mauro Guimarães Soares; do secretário municipal da Habitação, Tiago da Guia; e do secretário estadual da Habitação, Flávio Amary.

Amary destacou que o programa é o maior da América Latina no combate ao déficit de inadequação habitacional, em termos de aceleração e desburocratização no processo de regularização sem custos aos municípios e aos moradores. “Fico feliz de estar com vocês, podendo fazer parte de cada família que vai receber o título. Que possam ser mais felizes e viver em paz com seus filhos e netos”, disse.

Para a realização de procedimentos do Cidade Legal, as prefeituras participantes recebem apoio técnico para a regularização de parcelamento do solo e de núcleos habitacionais, públicos ou privados, para fins residenciais, localizados em área urbana ou de expansão urbana.

A moradora Nádia Regina, de 65 anos, foi acompanhada do marido receber o título de propriedade. O casal espera pela documentação há 20 anos. “Nossa, é uma emoção muito grande saber que agora é nosso. Acabou aquela insegurança. Estamos muito felizes”, contou.

O comerciante Luiz Carlos da Silva, de 59 anos, estava radiante com a boa notícia. “Faz 22 anos que eu espero por esse momento. Criei meus dois filhos na minha casa, que hoje já moram fora. Nem acreditei, já acertou tudo. Jamais imaginava que iria receber. Custa de R$ 5 mil a 7 mil para fazer uma escritura. Eu consegui de graça. Agora está tudo bem”, falou.

A técnica em enfermagem Lidiane Cavaleiro, de 49 anos, esperou pelo documento por dois anos. Ela se inscreveu no programa em 2020, logo no início da pandemia. “É muito bom, né? Assim, temos tudo certinho, é nosso. Vai valorizar a casa, estou satisfeita”, concluiu. (Wilma Antunes) (Cruzeiro do Sul)