Cotidiano

11 de julho de 2023

Procura por brinquedos interativos e pedagógicos aumenta nas férias

Pais buscam formas de entreter os filhos em casa no mês de julho; veja cinco dicas de brinquedos que aliam diversão e aprendizado.

Férias significam tempo de sobra para brincar. Enquanto as crianças não veem a hora desse momento chegar, os pais planejam a diversão dos filhos e buscam opções de brincadeiras para entretê-los em casa.

Estimular os filhos a brincar nas férias, além do lazer proporcionado, também é uma forma dos pais contribuírem com o aprendizado e o desenvolvimento das crianças. 

Brinquedos interativos e pedagógicos, como jogos, massinhas, blocos de montar e livros para colorir, podem proporcionar boas atividades para o público infantil e representar, para os pais, momentos de interação com as crianças longe das telas.

O movimento dos pais em busca desses brinquedos é mais intenso no período de férias, o que gera uma expectativa de aumento de 12% nas vendas desses itens, segundo Juliana Batista, gerente de compras da Papelaria e Livraria Pedagógica, de Sorocaba. “É importante que, mesmo nas férias, o princípio do aprendizado não se perca. Os pais devem aliar diversão à didática dos jogos e livros interativos e pedagógicos”, afirma.

A gerente de compras destaca, também, algumas dicas de brinquedos que, além de divertir, podem auxiliar no desenvolvimento das crianças. São elas:

  • Jogos: sejam de cartas ou tabuleiros, os jogos estimulam o raciocínio. Alguns deles podem ser atividades que reúnem a família e os amigos em times, característica que favorece a cooperação. Quando envolvem a formação de palavras ou figuras, também auxiliam no vocabulário e na identificação visual;
  • Massinhas: de cores variadas, as massinhas são moldáveis e podem ser misturadas entre si, formando novas tonalidades. Essa é uma atividade que favorece a imaginação através da manipulação de diferentes formas, além de permitir que a criança se expresse livremente.
  • Blocos e brinquedos de montar: raciocínio lógico e coordenação motora são os principais aspectos que podem ser desenvolvidos nessas brincadeiras, além da criatividade e a concentração. É necessário, no entanto, ter atenção à indicação de faixa etária nas embalagens para evitar que crianças mais novas tenham contato com peças pequenas e que possam ser engolidas.
  • Quebra-cabeças: além de serem considerados um ótimo exercício de concentração e memória, os quebra-cabeças também contribuem para a capacidade de resolução de problemas, aumentam a percepção e ajudam a desenvolver a coordenação das crianças.
  • Livros interativos e para colorir: essas publicações servem como estímulo para leitura, pintura e outras atividades de raciocínio. Livros interativos e para colorir despertam a criatividade; beneficiam a coordenação, quando há peças complementares de encaixe; e podem oferecer sons e imagens que melhoram as identificações sonoras e visuais.

Desafio para os pais

Se as férias representam diversão para as crianças, para os pais, o período é um desafio e exige planejamento. Na casa da empresária Amábile Bianchi, essa época requer uma organização que começa antes dos dois filhos passarem o mês de julho em casa.

“Antes das férias começarem, fui à papelaria e fiz um estoque de canetinha, lápis de cor, folhas e tudo mais que eu sei que pode distraí-los. Eles também amam livros, então, passamos bastante tempo lendo e conversando sobre as histórias”, diz. Brinquedos de madeira, massinhas e tintas também fazem sucesso com as crianças por lá.

A empresária conta que Thales, de quatro anos, está em uma fase criativa e, por isso, o passatempo favorito é pintar e desenhar. Já Elisa, de um ano e três meses, se entretém com brinquedos de encaixe. “Incentivo muito a brincar livre. Dou as ferramentas para que eles tenham a imaginação fértil”, completa.

Além da tarefa de conciliar a rotina de trabalho com as férias escolares, Amábile também destaca outro aspecto desafiador desse período. “Entreter crianças em idades diferentes acaba sendo o principal desafio. O que um está fazendo, o outro também quer. O que resolve é a mãe sentar com eles para ensiná-los a brincarem juntos”, conclui.