Cotidiano

23 de maio de 2022

Tendência de compras online no setor supermercadista têm alta

Hábito se fortalece mesmo após flexibilização das medidas de combate à pandemia

Com a pandemia de Covid-19, todos os setores da sociedade tiveram que repensar processos e fazer adaptações para atender às medidas de segurança e saúde. Embora o setor supermercadista tenha continuado os trabalhos normalmente por ser considerado um serviço essencial, foi preciso trazer uma alternativa para atender ao público de maneira segura e também evitar o contato próximo com os funcionários.

Neste sentido, as compras online, via site ou aplicativo, com sistema de entrega, ganharam ainda mais força. Mas o que antes era uma necessidade, hoje também é sinônimo de praticidade e otimização de tempo.

Segundo um levantamento da APAS (Associação Paulista de Supermercados), em parceria com a Shopper Experience, em 2022, cinco entre 10 consumidores fazem as compras via e-commerce; enquanto em 2020, as compras online em supermercados eram realizadas por 16% dos consumidores. A tendência ainda é de crescimento, visto que 30% dos entrevistados que ainda não faziam compras online, manifestaram o desejo de comprar desta maneira. O estudo aponta, ainda, um perfil mais democrático ao identificar um aumento no consumo online por pessoas de classe C e jovens, passando de 10% em 2020 para 52% em 2022.

Tendência que veio para ficar

Em vigor desde 2020, quando foram iniciadas as medidas restritivas para evitar o contágio da Covid-19, o sistema de entregas da Loja 29 da Rede Bom Lugar Supermercados, em Sorocaba-SP, é feito por um site. “Idealizado exclusivamente para a nossa unidade, oferecer a possibilidade de fazer a compra online tem como vantagem a otimização do tempo de compra se comparado às compras presenciais”, explica Rafaela Palma Bolonha, fiscal de caixa da unidade. Atualmente, o sistema próprio de entregas atende três cidades: Sorocaba, Votorantim e Araçoiaba da Serra.

“Nosso sistema delivery começou devido à necessidade de diminuir o fluxo de clientes dentro da loja para manter o máximo de distanciamento possível no período mais restritivo da pandemia”, completa.

Rafaela conta que, no início da pandemia, a unidade precisou passar por uma fase de adaptação, com os clientes, para atender os pedidos feitos por meio digital. Por conta disso, houve maior fluxo de pessoas usando o serviço online na época, se comparado com o momento atual em que não há mais medidas restritivas. Apesar do movimento na loja física, a tendência é que o site continue se aprimorando. “Pretendemos continuar com essa ferramenta, pois nosso público tem nos dado um retorno positivo sobre nosso serviço. Mesmo com a flexibilização do distanciamento, temos uma clientela significativa fazendo compras online de produtos da nossa loja semanalmente”, finaliza.