Em “Apenas um esbarrão”, o escritor conta como uma mulher desiludida com relacionamentos encontra o homem perfeito e se envolve em um suspense quase mortal para viver esse romance
O escritor Eloy de Oliveira, Cadeira 31 da Academia Saltense de Letras, patrono João Cabral de Mello Neto, entrega aos seus leitores neste mês de fevereiro o seu último trabalho: “Apenas um esbarrão”, um livro eletrizante, onde o amor é o centro da narrativa e a personagem principal precisa vencer um suspense quase mortal para viver um romance tórrido com aquele que avalia como sendo o último homem perfeito da face da Terra.
O que poderia ter sido “Apenas um esbarrão”, como diz o título do livro, coloca a repórter Clarice, da Folha de São Paulo, no meio de uma série de eventos mortais e crimes aterrorizantes. Há muitos anos desacreditada do amor, ela dá uma chance a novos relacionamentos depois que se choca com o delegado André Freitas a caminho do trabalho e é assim que situações inimagináveis começam a acontecer na sua vida e na vida da sua filha.
Até esse encontro, a jornalista tinha a convicção de que nunca mais se apaixonaria. Após se envolver em relações frustrantes e abusivas, ela tinha decidido focar apenas na criação da filha e na busca por sucesso profissional. Alcançou os dois objetivos: tornou-se uma renomada repórter de cultura e a filha já está prestes a se formar em Psicologia. Mas, romântica desde sempre, sente um vazio devido à falta de um namoro saudável e estável.
Não é uma “solidão feliz”, como define a filha Sofia. É uma carência específica. Clarice não deixou de acreditar no amor, mas só admite voltar a pensar em ter um novo relacionamento se encontrar alguém que realmente a ame. Como não encontra, prefere ficar sozinha. (Apenas um esbarrão, pg. 24)
Tudo parece seguir conforme os sonhos traçados quando inicia uma relação com o profissional responsável pelo comando da polícia. Atencioso, simpático e bem-humorado, a protagonista o considera diferente dos homens do passado. Mas apenas um envolvimento profundo e o tempo poderão dizer se a imagem que tem dele é verdadeira e ela decide mergulhar de cabeça.
Com capítulos curtos, um texto repleto de diálogos e vários mistérios a serem resolvidos, Eloy de Oliveira traz mais um diferencial na trama: ele narra os acontecimentos a partir de uma perspectiva feminina com o intuito de apresentar a luta íntima da personagem principal para superar traumas do passado e batalhar pelo amor. Além de ser um romance policial, esta obra também mostra que é possível ser feliz apesar das tragédias da vida.
O autor explica: “O livro defende que o amor é o fio condutor da vida de cada um de nós e que é por ele que lutamos diariamente. Mas não é só sobre o amor romântico, é também sobre o amor por nós mesmos, por nossos ideais e por nossa vida. É esse amor que vence no final e que, sem ele, não seríamos nada. Clarice é uma heroína em busca desse amor, apesar de a vida lhe trazer o que de pior podia experimentar. Mas ela prova que pode ser diferente”.
Nascido em Pederneiras, Eloy de Oliveira é jornalista e gestor de marketing especializado em Comunicação Integrada e em Gestão de Crise. Atualmente, é o editor responsável pelo jornal Primeira Feira e articulista de Taperá. Na carreira literária, já trabalhou em 19 livros de crônicas, poesias, contos, ensaios e romances. Em 2020, venceu o concurso de crônicas realizado pelo Clube de Autores, com o texto “Se beber, é batata”, que foi publicado na coletânea “Crônicas de Quarentena”. Títulos mais recentes do escritor são “Catarina – A maturidade não é doce” e agora “Apenas um esbarrão”.
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