A criação de Israel, após a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto, representou um marco histórico para o povo judeu e para o Oriente Médio. O movimento sionista ganhou força, visando estabelecer um Estado judeu na Palestina, então sob domínio britânico.
Em 14 de maio de 1948, David Ben-Gurion proclamou a independência de Israel, sendo reconhecido pelos Estados Unidos e pela União Soviética no mesmo dia. Embora tenha sido celebrado pelos judeus em todo o mundo, o evento gerou conflitos com os países árabes vizinhos, que não aceitaram a legitimidade do novo Estado.
“Questão Palestina”
“Um dos motivos para o embate foi que a maior parte da área ficou para o povo judeu, que na ocasião era numericamente menor, e o restante para os palestinos — o que não foi aceito por eles nem pelo mundo árabe”, explica Alan Carlos Ghedini, professor de História do Aprova Total, curso on-line focado na aprovação no vestibular e no Enem.
Com a criação de Israel, começou a ‘Questão Palestina’, termo utilizado na literatura para referenciar a ideia de que os palestinos não tiveram um Estado para si, explica o docente. “Criou-se um estado judeu na região, mas não foi desenvolvido um Estado palestino. Desde então, os palestinos são vistos como um povo sem um país de fato”, afirma.
Se atente aos eventos que envolvem o Estado
Sobre a forma como o contexto pode ser cobrado nos vestibulares, o professor alerta para eventos que precederam ou se desenvolveram devido à criação de Israel. “No vestibular, o aluno deve ficar atento ao movimento sionista e ao impacto do Holocausto para o povo judeu, que irá refletir na criação do Estado de Israel, e também aos conflitos desdobrados ao longo dos anos: Guerra da Independência, Guerra do Canal de Suez, Guerra dos Seis Dias e Guerra do Yom Kippur”, indica o professor.
Por Juliana Souza