É 13:19 e ouço Caetano cantar Sampa na cidade em que o amor e o caos fazem poesia.
SP tem cheiro de café,
som de pensamento
e um vai e vem inquieto de mentes incessantes.
Tem um caminhar que é quase tango,
uma sincronia perfeita de quem seduz o mundo e traga qualquer partícula musical,
de quem orquestra a música,
domina a banda,
e inventa o 8º pecado capital.
SP é o desarranjo que te engole,
uma corrente mágica de 1018 Ampères,
um grafite que recita,
o tipo de amor que não degusta,
mas te devora.
São Paulo é uma insensatez necessária.