Qualidades do alimento não se resumem às características de sabor e paladar, já que os aspectos nutricionais são relevantes
Cozido, assado ou simplesmente usado como ingrediente em pratos típicos, não importa como o pinhão é consumido, o importante é que seu sabor conquista paladares principalmente durante o inverno.
No passado, fazia parte da alimentação dos indígenas, e atualmente o pinhão tem presença marcante na culinária. A Embrapa Florestas disponibilizou para download gratuito o livro “O Pinhão na Culinária”. A publicação traz cem receitas doces e salgadas com esta iguaria típica do Sul do país e regiões altas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minhas Gerais.
Porém as qualidades do pinhão não se resumem às características de sabor e paladar. Os aspectos nutricionais são relevantes e é um alimento rico em calorias. Por ser rico em fibras, o consumo de pinhão pode trazer diversos benefícios, como prevenir doenças intestinais.
O pinhão é composto por vários minerais, como cobre, zinco, manganês, ferro, magnésio, cálcio, fósforo, enxofre e sódio. Porém, merece destaque no fornecimento de potássio, mineral que ajuda a controlar a pressão arterial.
Ainda segundo a Embrapa, no pinhão foram encontrados ácidos graxos linoleico (ômega 6) e oleico (ômega 9).
Uma pesquisa da Embrapa Florestas indica que há diferenças na composição do pinhão cru e do pinhão cozido em água. Isso devido, principalmente, ao aumento na umidade após o cozimento. Uma alteração, que ocorre nesse processo, diz respeito aos minerais. Observa-se que alguns se concentram enquanto outros são perdidos na água de cozimento (veja abaixo).
Fonte: Tem Mais