“É bom ter dinheiro e as coisas que ele pode comprar; mas, de vez em quando, também é bom conferir se você não perdeu as coisas que o dinheiro não pode comprar”.
Não foi fácil decidir um nome para esta coluna. No meu trabalho, sempre procuro me esquivar do conceito tradicional de riqueza. Riqueza tem muitos significados e muitas atribuições. Se procurar no dicionário você vai encontrar: “grande quantidade de dinheiro, posses, bens materiais, propriedades, etc.; fortuna”.
De fato, se você perguntar, 99,99% das pessoas irão responder que riqueza é qualquer situação relacionada à abundância de dinheiro, imóveis, investimentos; isto é, qualquer coisa relacionada à quantidade de bens materiais que se tenha.
Num primeiro momento, corremos o risco de dizer que riqueza tem a relação direta e restrita à dinheiro, mas será mesmo?
Talvez RIQUEZA seja um conceito financeiro muito genérico, mas ele seria só financeiro?
Dinheiro pode comprar muitas coisas de fato, que vão desde bens materiais, passando por um plano de saúde top até viagens luxuosas; mas, no meu ponto de vista, riqueza tem a ver com algo que dinheiro nenhum compra: TEMPO. Tempo para realizar, para curtir, inclusive para usufruir do dinheiro conquistado.
Penso da seguinte maneira: de que adianta ter todo dinheiro do mundo e não ter tempo para desfrutá-lo?
Já conheci algumas pessoas que ao longo de suas vidas acumularam uma imensidão de dinheiro, sete dígitos e tudo, mas envelheceram na solidão, pois não conquistaram amizades verdadeiras ou o amor de suas famílias. Por outro lado, conheci pessoas que no ponto de vista de alguns “não tem onde cair morto”, mas goza do tempo ou liberdade e do amor dos mais próximos.
Se você busca riqueza, talvez o melhor conselho que eu possa te dar é: busque a prosperidade, pois ela está mais ligada à felicidade do que ao dinheiro e priorize o equilíbrio entre conquistar o dinheiro e realizar o que ele pode propor, sendo financeiro ou não.
Daniel Canineu
@danielcanineu1